A melhor e pior noite de sexo de um
homem
Se conheceram em uma festa daquelas
do tipo “só vou por falta de opção melhor’. Ele recém divorciado ela, ele não sabe até hoje...
_ Como uma mulher linda dessas pode estar sozinha? _ pensava ele.
Foi até o
bar pegou dois copos de bebidas e ofereceu um a ela que aceitou com um sorriso.
_ É amiga do pessoal da Festa?
_
Nem faço a mínima ideia de quem seja. – disse ela mantendo o sorriso _ Vim para
fazer companhia a uma amiga.
_
Conheço de vista. _ disse ele_ Como são novos no condomínio, vim à festa para
fazer a política da boa vizinhança.
E passaram um bom tempo conversando e
bebendo. Pouco depois da meia-noite a amiga dela deixou a festa com o namorado,
enquanto ela se acaba de rir com o papo dele.
_ Ou
estou agradando muito ou ela deve achar que tenho cara de palhaço... _ ele pensava.
Nenhuma coisa nem outra. Era apenas o
efeito da bebida. Para ela da boca do recém conhecido só saía blábláblá, e isso
lhe provocava frouxos de riso...
Ele se ofereceu para leva-la em casa. O
que foi prontamente aceito. No caminho, rezava para não cruzar com a Lei Seca e
ela permanecia rindo até mesmo de topada com o dedão.
Chegaram ao apartamento dela, que o
convidou para entrar. Beijaram-se, beijaram-se, e as roupas foram voando no caminho
até o quarto. Havia um incontável número de velas vermelhas em cada canto do
quarto. Além de incenso com os mais variados aromas. Chegou a pensar que estava
chegando a um centro espírita e que ela, a qualquer momento iria fazer uma
consulta com alguma entidade.
_
Que se dane... – pensou ele, enquanto se atirava na cama com a beldade.
Estavam a dois passos do paraíso e
finalmente chegaram aos finalmentes. Foi quando ele começou a ouvir um som
estranho vindo do lado dela na cama. Olhou curioso e viu o olhar fulminante que
ela lhe lançava.
_ Há
algo de errado?
_
Você é o algo errado. _ disse ela enquanto puxava o lençol para cobrir o corpo.
_ Se aproveitou da minha fraqueza
_
Fraqueza? Eu achei você bem forte. _ disse ele tentando fazê-la sorrir como na
festa e no carro.
_ Eu
estou suja. Eu estou suja _ dizia ela.
_
Está não. Você é muito cheirosinha...
–
Saia daqui agora!
Nem esperou uma segunda ordem. Saltou
da cama, saiu catando as suas roupas e se dirigindo para porta de saída. Para
dizer a verdade, acabou de se vestir no corredor do prédio. Entrou no carro e
se mandou para casa.
Até hoje ele está na dúvida se ela é
bipolar, se toma remédio controlado e o álcool potencializou o efeito ou se
alguma entidade baixou nela depois do sexo.
Moral da história: Se não conhece bem a pessoa,
nunca ofereça álcool antes do sexo. Ou então, prepare-se para o que der e vier.
Ou, mesmo se “der”, prepare-se para o que vier. Se é que vocês me entendem...
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