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domingo, 19 de maio de 2019

DA SÉRIE: HISTORINHAS DO BIFÃO...


A melhor e pior noite de sexo de um homem

Se conheceram em uma festa daquelas do tipo “só vou por falta de opção melhor’. Ele recém divorciado ela, ele não sabe até hoje...
_ Como uma mulher linda dessas pode estar sozinha? _ pensava ele.
            Foi até o bar pegou dois copos de bebidas e ofereceu um a ela que aceitou com um sorriso.
_ É amiga do pessoal da Festa?
_ Nem faço a mínima ideia de quem seja. – disse ela mantendo o sorriso _ Vim para fazer companhia a uma amiga.
_ Conheço de vista. _ disse ele_ Como são novos no condomínio, vim à festa para fazer a política da boa vizinhança.
         E passaram um bom tempo conversando e bebendo. Pouco depois da meia-noite a amiga dela deixou a festa com o namorado, enquanto ela se acaba de rir com o papo dele.
_ Ou estou agradando muito ou ela deve achar que tenho cara de palhaço... _ ele pensava.
         Nenhuma coisa nem outra. Era apenas o efeito da bebida. Para ela da boca do recém conhecido só saía blábláblá, e isso lhe provocava frouxos de riso...
         Ele se ofereceu para leva-la em casa. O que foi prontamente aceito. No caminho, rezava para não cruzar com a Lei Seca e ela permanecia rindo até mesmo de topada com o dedão.
         Chegaram ao apartamento dela, que o convidou para entrar. Beijaram-se, beijaram-se, e as roupas foram voando no caminho até o quarto. Havia um incontável número de velas vermelhas em cada canto do quarto. Além de incenso com os mais variados aromas. Chegou a pensar que estava chegando a um centro espírita e que ela, a qualquer momento iria fazer uma consulta com alguma entidade.
_ Que se dane... – pensou ele, enquanto se atirava na cama com a beldade.
         Estavam a dois passos do paraíso e finalmente chegaram aos finalmentes. Foi quando ele começou a ouvir um som estranho vindo do lado dela na cama. Olhou curioso e viu o olhar fulminante que ela lhe lançava.
_ Há algo de errado?
_ Você é o algo errado. _ disse ela enquanto puxava o lençol para cobrir o corpo. _ Se aproveitou da minha fraqueza
_ Fraqueza? Eu achei você bem forte. _ disse ele tentando fazê-la sorrir como na festa e no carro.
_ Eu estou suja. Eu estou suja _ dizia ela.
_ Está não. Você é muito cheirosinha...
– Saia daqui agora!
         Nem esperou uma segunda ordem. Saltou da cama, saiu catando as suas roupas e se dirigindo para porta de saída. Para dizer a verdade, acabou de se vestir no corredor do prédio. Entrou no carro e se mandou para casa.
         Até hoje ele está na dúvida se ela é bipolar, se toma remédio controlado e o álcool potencializou o efeito ou se alguma entidade baixou nela depois do sexo.
Moral da história: Se não conhece bem a pessoa, nunca ofereça álcool antes do sexo. Ou então, prepare-se para o que der e vier. Ou, mesmo se “der”, prepare-se para o que vier. Se é que vocês me entendem...

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