Hora Certa do Bifão

ACOMPANHE O BIFÃO NO TWITTER

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

DA SÉRIE: HISTORINHAS DO BIFÃO...

O novo perigo para a segurança de voo...

            Quando você pensa que já viu de tudo, eis que é surpreendido por um voo interrompido por medida de segurança. Um avião da American Airlines teve que fazer um pouso forçado na Carolina do Norte, nos EUA, no dia 16 de agosto. Apesar de a companhia aérea negar e alegar problemas mecânicos, testemunhas garantem que um “gás venenoso” liberado durante um ataque de flatulência de um dos passageiros foi a causa da interrupção do voo.
            Acreditem. O sujeito soltou uma bufa tão fedorenta, mas tão fedorenta, que as máscaras de oxigênio caíram automaticamente.  Segundo as testemunhas, foi um tal de passageiros sentindo enjoos, dores de cabeça, ânsia de vômito, vistas ardendo. Alguns queriam abrir as portas de emergência, mesmo a nove mil pés de altura. Eles achavam mais fácil sobreviver à queda que ao fedor.  Há quem diga que até o piloto automático entrou em pane após o ataque flatulento e se ejetou do avião.
            O responsável pela liberação do “venenoso” foi localizado após as comissárias de bordo, utilizando máscaras contra gases, terem percorrido o caminho feito pelo pum mortal. O “terrorista” foi isolado, mas como o gás metano não se dissipava, o piloto resolveu pousar a aeronave.  O comandante se comunicou com a torre e disse que o pouso era ação humanitária para com aqueles que estavam a bordo da aeronave empesteada.
Assim que tocou o solo, o avião foi evacuado e foram utilizadas dezenas de latas de spray com aromas do campo, além de litros de perfume francês, já que o fedor não cedeu tão facilmente e derrotou as primeiras tentativas, quando foram aplicados Paco Rabanne, Carolina Herrera, Calvin Clein, Dolce & Gabbana, Lancôme e, em um ato desesperado, uma brasileira a bordo ofereceu o seu Cláudia Leite da Jequiti, sem sucesso...
            As autoridades levaram o terrorista para uma sala reservada para tentar levantar quais os ingredientes que ele utilizou no almoço para produzir o veneno que quase provocou um desastre aéreo. A dúvida dos policiais é se a ingestão de alimentos “pré-selecionados” foi proposital, considerando que o pum pode ter representado um atentado terrorista.
_ Depois do gás Sarin, agora, as autoridades controladoras de voo também devem se preocupar com o gás “peidin”, que não pode ser detectado, a não ser com o uso do infravermelho.
            Depois dos que se borram de medo de andar de avião, agora também há os que peidam. E o pior que não está escrito na testa de ninguém a frase “Sou Peidorreiro”. Esse tipo de arma química não pode ser flagrada pelo raios-X. Enfim, a partir de agora, temos que desconfiar de todos os que sentam ao nosso lado no avião. E não adiante nem pedir para ir na janela, pois não há como abri-la.
            O pior é que alguns canalhas têm a manha para se livrar de acusações.  Liberam o maligno e ficam olhando com cara de acusador para o incauto ao lado. Sem identificar de onde partiu a bufa, os demais passageiros acabam acompanhado o cínico e passam a lançar o mesmo olhar para o inocente, que nada pode dizer em sua defesa.

      Resta-nos rezar para que nenhum passageiro que adentre ao nosso avião seja um terrorista insensível, que, para nos atacar, tenha ingerido ovo cozido, repolho e amendoim, se transformando em uma bomba de pum que pode ser detonada a qualquer momento. Pior que um homem-bomba, somente o “homem-peido”, que, ao contrário do primeiro, não reivindica nada além de liberar as bufas em qualquer lugar, em qualquer ocasião e sem perdão...

Nenhum comentário: