O novo perigo para a segurança de
voo...
Quando você
pensa que já viu de tudo, eis que é surpreendido por um voo interrompido por
medida de segurança. Um avião da American Airlines teve que fazer um pouso
forçado na Carolina do Norte, nos EUA, no dia 16 de agosto. Apesar de a
companhia aérea negar e alegar problemas mecânicos, testemunhas garantem que um
“gás venenoso” liberado durante um ataque de flatulência de um dos passageiros
foi a causa da interrupção do voo.
Acreditem. O
sujeito soltou uma bufa tão fedorenta, mas tão fedorenta, que as máscaras de oxigênio
caíram automaticamente. Segundo as
testemunhas, foi um tal de passageiros sentindo enjoos, dores de cabeça, ânsia
de vômito, vistas ardendo. Alguns queriam abrir as portas de emergência, mesmo
a nove mil pés de altura. Eles achavam mais fácil sobreviver à queda que ao
fedor. Há quem diga que até o piloto automático
entrou em pane após o ataque flatulento e se ejetou do avião.
O responsável
pela liberação do “venenoso” foi localizado após as comissárias de bordo,
utilizando máscaras contra gases, terem percorrido o caminho feito pelo pum
mortal. O “terrorista” foi isolado, mas como o gás metano não se dissipava, o
piloto resolveu pousar a aeronave. O
comandante se comunicou com a torre e disse que o pouso era ação humanitária
para com aqueles que estavam a bordo da aeronave empesteada.
Assim que tocou o solo, o avião foi
evacuado e foram utilizadas dezenas de latas de spray com aromas do campo, além
de litros de perfume francês, já que o fedor não cedeu tão facilmente e
derrotou as primeiras tentativas, quando foram aplicados Paco Rabanne, Carolina
Herrera, Calvin Clein, Dolce & Gabbana, Lancôme e, em um ato desesperado,
uma brasileira a bordo ofereceu o seu Cláudia Leite da Jequiti, sem sucesso...
As
autoridades levaram o terrorista para uma sala reservada para tentar levantar quais
os ingredientes que ele utilizou no almoço para produzir o veneno que quase
provocou um desastre aéreo. A dúvida dos policiais é se a ingestão de alimentos
“pré-selecionados” foi proposital, considerando que o pum pode ter representado
um atentado terrorista.
_ Depois do gás Sarin, agora, as autoridades controladoras de
voo também devem se preocupar com o gás “peidin”, que não pode ser detectado, a
não ser com o uso do infravermelho.
Depois dos
que se borram de medo de andar de avião, agora também há os que peidam. E o
pior que não está escrito na testa de ninguém a frase “Sou Peidorreiro”. Esse
tipo de arma química não pode ser flagrada pelo raios-X. Enfim, a partir de
agora, temos que desconfiar de todos os que sentam ao nosso lado no avião. E
não adiante nem pedir para ir na janela, pois não há como abri-la.
O pior é que
alguns canalhas têm a manha para se livrar de acusações. Liberam o maligno e ficam olhando com cara de
acusador para o incauto ao lado. Sem identificar de onde partiu a bufa, os demais
passageiros acabam acompanhado o cínico e passam a lançar o mesmo olhar para o
inocente, que nada pode dizer em sua defesa.
Resta-nos rezar para que nenhum
passageiro que adentre ao nosso avião seja um terrorista insensível, que, para
nos atacar, tenha ingerido ovo cozido, repolho e amendoim, se transformando em
uma bomba de pum que pode ser detonada a qualquer momento. Pior que um
homem-bomba, somente o “homem-peido”, que, ao contrário do primeiro, não
reivindica nada além de liberar as bufas em qualquer lugar, em qualquer ocasião
e sem perdão...
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