Os grandes furos do “Episódio 7” de Star
Wars .
Passados quatro meses da estreia do filme “Episódio 7” da franquia “Guerra nas
Estrela”, posso falar sem medo de estragar a vida de ninguém. Creio que
99% dos fãs já assistiram. Se não foi no cinema, de alguma forma na Internet.
Em dezembro fiz alguns comentários superficiais, mas agora vamos fundo. O filme
não é dos piores. Perde para outros da mesma franquia. Inclusive o Cult e
imbatível “O Império Contra Ataca” diante dele, “O Despertar da Força” parece o
Brasil contra a Alemanha: 7 x 1. A história tem mais furos que as
finanças da Petrobrás, as defesas da Dilma, do Palmeiras, e da
Seleção Brasileira juntas, apesar do esforço do roteirista e da direção de J.J.
Abrams.
O grande pecado do roteiro e tentar trazer (Excessivamente) lembranças de
outros episódios para o filme atual. Jesus. Dá uma impressão de Dèjávu. Mas,
segue o baile. O droide DD-8 é uma “versão obesa” do R2D2, que ressurge na
parte final do filme. Pelo menos ele não é chato como aquela mala do Jar-Jar
Binks do “Episódio I”.
Mas seguindo os furos do filme, temos que retornar ao “Episódio 2”, para tentar
entender o caso do personagem Finn. Lembram que os Stormtroopers nada mais eram
que clones? E esses clones eram de apenas uma matriz? Como, agora, um ator
negro pode ser um Stormtrooper? A matriz não era de um negro.
Tá, vocês podem estar dizendo que estamos vivendo tempos do politicamente
correto e que era necessário ter um ator negro. Ok, concordo. Mas poderia ser
um personagem tipo o Lando de “O Império Contrata Ataca” e ”O Retorno de Jedi”.
Porém, jamais, em tempo algum, ele poderia ser um clone.
Por fim, que diabos é a Rey? Tudo bem que a “história” dela ficou para o
próximo episódio, coisa e tal. Mas já de cara ela é o maior fenômeno da saga.
Vejamos: Anakin Skywalker, “o escolhido”, levou três episódios para estar 100%
Jedi. O filho dele, o Luke, levou mais três para também ser um Jedi completo.
Mais a Rey, em menos da metade do filme conseguiu até lutar com um cara que é
uma nova versão do Anakin, o kylo Ren, filho de Han Solo e Leia, que se voltou
para o lado “Afrodescendente” da Força, depois de ser treinado pelo Luke. Será
que ela fez um "intensivão Jedi"? Quem sabe um supletivo? Pronatec
Intergaláctico?
Enfim, ficou claro que a saga vai continuar. Se a concepção original de George
Lucas era fazer nove episódios, pelo que deu para ver, vai haver episódios até
os seus netos entrarem na faculdade, no mínimo. Afinal de contas, a Disney não
iria gastar uma grana “afrodescendente” para comprar a LucasFilm e os direitos
sobre a saga “Star Wars”, se não fosse para ganhar muitos milhões de dólares
com isso.
E assim é a vida. Alguns gostaram, alguns torceram a cara enquanto eu preferi
ficar observando os “erros” do roteiro, que na verdade, como a história se
passa no espaço, em uma galáxia muito distante, não são furos e sim “buracos negros”.
Mas o que teria acontecido com o clone Finn? Ficou muito tempo no sol? Cartas
para a redação...
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