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quarta-feira, 6 de abril de 2016

DA SÉRIE: HISTORINHAS DO BIFÃO...

Os grandes furos do “Episódio 7” de Star Wars.


            Passados quatro meses da estreia do filme “Episódio 7” da franquia “Guerra nas Estrela”, posso falar sem medo de estragar a vida de ninguém.  Creio que 99% dos fãs já assistiram. Se não foi no cinema, de alguma forma na Internet.
            Em dezembro fiz alguns comentários superficiais, mas agora vamos fundo. O filme não é dos piores. Perde para outros da mesma franquia. Inclusive o Cult e imbatível “O Império Contra Ataca” diante dele, “O Despertar da Força” parece o Brasil contra a Alemanha: 7 x 1.  A história tem mais furos que as finanças da Petrobrás, as defesas da Dilma, do Palmeiras, e da Seleção Brasileira juntas, apesar do esforço do roteirista e da direção de J.J. Abrams.
            O grande pecado do roteiro e tentar trazer (Excessivamente) lembranças de outros episódios para o filme atual. Jesus. Dá uma impressão de Dèjávu. Mas, segue o baile. O droide DD-8 é uma “versão obesa” do R2D2, que ressurge na parte final do filme. Pelo menos ele não é chato como aquela mala do Jar-Jar Binks do “Episódio I”.
            Mas seguindo os furos do filme, temos que retornar ao “Episódio 2”, para tentar entender o caso do personagem Finn. Lembram que os Stormtroopers nada mais eram que clones? E esses clones eram de apenas uma matriz? Como, agora, um ator negro pode ser um Stormtrooper?  A matriz não era de um negro.
            Tá, vocês podem estar dizendo que estamos vivendo tempos do politicamente correto e que era necessário ter um ator negro. Ok, concordo. Mas poderia ser um personagem tipo o Lando de “O Império Contrata Ataca” e ”O Retorno de Jedi”. Porém, jamais, em tempo algum, ele poderia ser um clone.
            Por fim, que diabos é a Rey? Tudo bem que a “história” dela ficou para o próximo episódio, coisa e tal. Mas já de cara ela é o maior fenômeno da saga. Vejamos: Anakin Skywalker, “o escolhido”, levou três episódios para estar 100% Jedi. O filho dele, o Luke, levou mais três para também ser um Jedi completo. Mais a Rey, em menos da metade do filme conseguiu até lutar com um cara que é uma nova versão do Anakin, o kylo Ren, filho de Han Solo e Leia, que se voltou para o lado “Afrodescendente” da Força, depois de ser treinado pelo Luke. Será que ela fez um "intensivão Jedi"? Quem sabe um supletivo? Pronatec Intergaláctico?
            Enfim, ficou claro que a saga vai continuar. Se a concepção original de George Lucas era fazer nove episódios, pelo que deu para ver, vai haver episódios até os seus netos entrarem na faculdade, no mínimo. Afinal de contas, a Disney não iria gastar uma grana “afrodescendente” para comprar a LucasFilm e os direitos sobre a saga “Star Wars”, se não fosse para ganhar muitos milhões de dólares com isso.


            E assim é a vida. Alguns gostaram, alguns torceram a cara enquanto eu preferi ficar observando os “erros” do roteiro, que na verdade, como a história se passa no espaço, em uma galáxia muito distante, não são furos e sim “buracos negros”. Mas o que teria acontecido com o clone Finn? Ficou muito tempo no sol? Cartas para a redação...

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