Mulheres enganadas (?)
O mundo enlouqueceu
definitivamente. Um tribunal italiano condenou o senhor Luca Prodi a pagar 200
mil euros (mais de 600 mil reais) a ex-mulher dele por não ter revelado a ela a
sua impotência sexual. O cara escondeu que o seu “brinquedinho não armava”. Que
a sua “barraca” não poderia ser levada para o acampamento, pois “não montava”
(como diria o Pelé; entende?). Segundo a noiva enganada, ela só foi descobrir
isso depois de casada, já que o senhor Prodi alegava “motivos religiosos” para
só manter relações sexuais após o casamento. Além de pedir o divórcio, a
ex-senhora Prodi também pediu a indenização.
_ Mas minha senhora, tudo bem que ele não quisesse chegar aos "finalmentes", mas nunca rolou uma brincadeirinha? A senhora nunca reparou que o “Joãozinho”
dele estava mais desanimado que roqueiro que foi ao baile funk? A senhora nunca
quis “brincar” de "O Flautista de
Hamelin”? Nada? A senhora está muito pudica para ser uma mulher dos anos 2000.
Além da indenização
à ex-mulher, o senhor Prodi vai ter de pagar mais 30 mil euros das custas
judiciais. Dizem as más línguas, que a ex-noiva, ao entrar, finalmente, na Vara
de família, virou-se para o juiz e disse:
_ Meritíssimo, meu marido escondeu esse tempo todo que ele, o
Luca, não “Prodi” (se é que me faço entender)...
Saindo da Itália
e vindo para o Brasil, uma mulher pediu a anulação do casamento e processou o
marido por “insignificância”. Segundo a reclamante, moradora do Amapá, durante dois
anos de namoro e 11 meses de casada o cara, alegando questões religiosas se
negava a ter relações sexuais com ela e, quando finalmente foram para o rala e
rola ela teve de cantar Gonzaguinha para o marido:
_ “São tantas coisinhas miúdas”...
A dona informou
à Justiça que, em “ponto de ataque”, o negócio do marido era menor que uma
microempresa. E que nem com o SEBRAE ajudando ele iria crescer.
Cara, o que
está acontecendo com essas mulheres? A mesma pergunta que fiz à italiana vou
fazer à brasileira. Agora todo mundo virou religioso e vocês acreditam?
_ Nunca rolou um amasso entre vocês? E a senhora nunca
reparou que em vez de um “Jequitibá Rei” havia ali apenas um “bonsai”? Que em
vez de uma “Píton” ali só havia uma “minhoquinha”? Que no lugar de um “Falcão Maltes” havia tão
somente um “Biquinho-de-Lacre”?
O namoro desse
pessoal era com “Mandado de Restrição Judicial de Aproximação”? Tipo, não pode
chegar a 300 metros de distância. As mãos dessas senhoras nunca se “aventuraram
por caminhos pecaminosos”? Pelo amor de Deus. Essas duas deveriam estar no
convento durante o período de namoro. Só isto explica as tais “Surpresas Nupciais”.
_ Custa-me crer que, em pleno “fogo da paixão”, essas
mulheres não tenham sentido que não havia, nos já citados parceiros, nem fogo,
e muito menos paixão? Que, assim como a música do Djavan, estava “Faltando um
Pedaço”? Se é que me faço entender.
Portanto, meus
amigos, ou essas duas são personagens de contos de fadas, de tão ingênuas, ou
definitivamente eu não estou entendendo mais o mundo em que vivemos. Em pleno
2015, ainda existem mulheres que não conseguem “sentir” a diferença entre um “espeto
de churrasco” e um “palito de dentes”...
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