Amar é...
Certa vez um jovem procurou um sábio para saber o que é amar. Segundo o jovem, ele e a namorada pareciam feitos um para o outro. Mas o que queria saber mesmo era se eles, realmente, se amavam. No que o sábio começou a sua explanação.
_ Primeiro, meu jovem, não existe esse negócio de uma pessoa feita para a outra. Feitos um para o outro são porca e parafuso, prego e madeira porta e campanhinha. Mesmo assim, de vez em quando, é preciso fazer uns ajustes para que se encaixem...
O jovem estranhou a posição do sábio que prosseguiu.
_ Certa vez um casal resolveu morar junto após um período de namoro. A partir daí ela descobriu que ele roncava muito alto. Ele descobriu que ela falava dormindo, se espalhava na cama, quase o jogando no chão. Ah, e ainda babava no travesseiro. Ela descobriu que ele não gostava de escovar os dentes após as refeições. Ele descobriu que ela cozinhava mal. Ela descobriu que ele trocava um cineminha para jogar pelada com os amigos. Ele descobriu que ela falava muito ao telefone. Ela descobriu que ele tinha chulé...
O Jovem continuava ouvindo o sábio meio perplexo.
_ E ainda tem as sogras. Algumas são como anjos que Deus manda para ajudar os casais. Outras parecem que têm uma treta com o capeta e transformam a vida do genro ou da nora num verdadeiro inferno.
_ Mas... _ tentou argumentar o jovem.
_ Calma que tem mais. A pele de pêssego, se não for esticada artificialmente, tende a se enrugar como um maracujá velho. Os seios firmes tendem a ceder à Lei da Gravidade. O corpo violão tende a virar uma orquestra completa. A barriga de tanquinho vai virar uma máquina de lavar acoplada a uma geladeira e a um microondas.
_ Mas senhor, sábio... _ argumentou o jovem. _ Eu só quero saber o que é amar...
No que o sábio disse
_ Mas eu já lhe disse.
_ Como assim? - o jovem não entendeu. _ O senhor só me pintou um quadro terrível dos relacionamentos.
_ Então, meu filho... - disse o sábio. _ Amar é: primeiro ser paciente, tolerante, condescendente e visionário. Depois, muitas e muitas vezes se fingir de surdo, mudo e cego. Se não for capaz de fazer nada disso, você nunca vai saber o que é amar...
_ Primeiro, meu jovem, não existe esse negócio de uma pessoa feita para a outra. Feitos um para o outro são porca e parafuso, prego e madeira porta e campanhinha. Mesmo assim, de vez em quando, é preciso fazer uns ajustes para que se encaixem...
O jovem estranhou a posição do sábio que prosseguiu.
_ Certa vez um casal resolveu morar junto após um período de namoro. A partir daí ela descobriu que ele roncava muito alto. Ele descobriu que ela falava dormindo, se espalhava na cama, quase o jogando no chão. Ah, e ainda babava no travesseiro. Ela descobriu que ele não gostava de escovar os dentes após as refeições. Ele descobriu que ela cozinhava mal. Ela descobriu que ele trocava um cineminha para jogar pelada com os amigos. Ele descobriu que ela falava muito ao telefone. Ela descobriu que ele tinha chulé...
O Jovem continuava ouvindo o sábio meio perplexo.
_ E ainda tem as sogras. Algumas são como anjos que Deus manda para ajudar os casais. Outras parecem que têm uma treta com o capeta e transformam a vida do genro ou da nora num verdadeiro inferno.
_ Mas... _ tentou argumentar o jovem.
_ Calma que tem mais. A pele de pêssego, se não for esticada artificialmente, tende a se enrugar como um maracujá velho. Os seios firmes tendem a ceder à Lei da Gravidade. O corpo violão tende a virar uma orquestra completa. A barriga de tanquinho vai virar uma máquina de lavar acoplada a uma geladeira e a um microondas.
_ Mas senhor, sábio... _ argumentou o jovem. _ Eu só quero saber o que é amar...
No que o sábio disse
_ Mas eu já lhe disse.
_ Como assim? - o jovem não entendeu. _ O senhor só me pintou um quadro terrível dos relacionamentos.
_ Então, meu filho... - disse o sábio. _ Amar é: primeiro ser paciente, tolerante, condescendente e visionário. Depois, muitas e muitas vezes se fingir de surdo, mudo e cego. Se não for capaz de fazer nada disso, você nunca vai saber o que é amar...
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