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quinta-feira, 26 de março de 2015

DA SÉRIE: HISTORINHAS DO BIFÃO...

Tamanho é documento sim

Não existe nada mais falso que algumas mulheres espalhem por aí que o tamanho do “brinquedo” do parceiro não influi na relação. Mentira. Claro que influencia. Várias amigas já se mostraram decepcionadas na hora do rala e rola (eu disse rola, do verbo rolar). Então, esse papo de que “vale mais um pequeno brincalhão que um grande bobão” é balela. Apesar de que, de nada adianta ser “grande e desastrado” igual a um “cão São Bernardo”. 
 Certa vez uma amiga muito íntima (de quem vou preservar o nome, endereço, idade, filiação, etc.) me disse que quando namorou um rapaz de origem oriental ficou fascinada com a inteligência do cidadão, com o carinho que ele dava, mas, na hora do “vamos nessa pessoal”: Ufa. Coitada. 
_ Cara, ele era boa pinta, mas na área sexual era um desastre. _ ela me contava com tristeza no olhar. _ Já nos amassos eu estava sentindo que “faltava” algum “brinquedo arriscado” naquele “parque de diversões”. Tudo bem que sempre me disseram que muitos filmes orientais são de “curta metragem”, mas, nunca pensei que fosse experimentar isso eu mesma. 
O relato dela estava me deixando penalizado. Tentei confortá-la, mas acho que piorei as coisas ao falar: 
_ Nem todos têm a sorte de ser um afrodescendente. Se é que você me entende... 
 Da tristeza no olhar vieram às lágrimas. Recordar aquelas coisa a faziam parecer uma heroína de novela mexicana: Sofria pra cacete, no caso dela, literalmente.
_ Me Deus! _ ela relatava enquanto recordava. _ por mais que eu fizesse nada. Era tenso. Cheguei a pensar: ele deve estar mais nervoso que eu. O “negócio” simplesmente sumiu. Tá duro de aturar (nota da redação: o duro em questão era a situação). Eu me sentia como “Gulliver na Terra dos Pequeninos”. Aquilo parecia um Miojo. Só que em três minutos ele não ficava pronto. Muito pelo contrário, se desmanchava em segundos. 
Decidi consolá-la, mas de boca fechada. Vai que eu cometesse o mesmo erro da vez anterior. Dei nela um pequeno abraço e continuei ouvindo o seu drama. 
_ Minha vida era um terror. Como namorado ele era excelente, mas na cama era um fracasso. Só ele se divertia. Às vezes me lembrava de uma música antiga em que o cantor gritava: “Cadê você”? As chances de sucesso no nosso relacionamento eram pequenas. Ou melhor: “minúsculas”, para ser mais exata. 
_ O que foi que você fez? _ perguntei com medo de provocar mais desespero na jovem. 
_ Estava confusa. Se Freud visse aquilo, duvido que ele desenvolvesse a teoria da “inveja do pênis”. Aquela coisa não provocava inveja em ninguém. Mas decidi dar uma chance a ele. 
_ Sério? _ Fiquei incrédulo. 
_ Parti para o sacrifício. Mesmo com as "reduzidas chances” de sucesso, fui à luta. Ele era ruim de cama, mas fora dela era o máximo. 
_ E como foi? 
_ Pior impossível. Por mais sexy que eu me vestisse, nada. Ele “não desenvolvia nenhum tema". Na nossa relação só um lado estava contente. Um dia resolvi chamá-lo para uma conversa séria. Apesar de que, quando via aquilo, ficava, muitas das vezes, com vontade de rir também. 
_ Como foi a conversa?
_ Eu ia abrir o jogo, mas ele me interrompeu com uma pergunta que me bagunçou toda: “amor, você acha que eu sou pequeno”? Eu acho que satisfaço as mulheres. 
_ E você? O que respondeu?
_ Meu Deus, eu queria que o sol me queimasse toda. Rezei para cair um temporal e um raio me atingisse. Senti-me como uma candidata do “Programa Sílvio Santos” que não sabe a resposta que iria lhe dar um milhão. Como é que eu iria explicar que ele, no máximo, tinha um “Picachu” e que jamais seria chamado de “Homem de Ferro”. Apesar da minha infelicidade ele estava feliz. Não queria destruir aquela fantasia. Virei para ele e disse: Normal. Você é normal. Ele ficou feliz e eu frustrada. 
_ E depois? 
_ Depois a gente se separou, mas ele nunca soube que foi por causa da “microempresa” dele. Acho que deve ter encontrado uma mulher que goste de “salário mínimo”. Quanto a mim, confesso que procuro sempre por “maiores aventuras”. Esse negócio de que “tamanho” não importa é papo de “politicamente correto”. Não conheço nenhuma amiga que goste de ir para a cama usando “luneta”. Se é que você me entende...

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